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Ambev registra alta de 36,4% no lucro líquido no 3º trimestre de 2025

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A Ambev registrou um lucro líquido de R$ 3,3 bilhões no terceiro trimestre de 2025, com alta de 36,4%, impulsionada pela redução nas despesas com impostos. A receita líquida cresceu 7,5%, mesmo com queda de 0,4% no volume orgânico, graças ao aumento da receita por hectolitro em 8,0%. O EBITDA ajustado subiu 13,2%, com margem de 37%, refletindo maior eficiência operacional. O programa de recompra de ações aprovado pelo Conselho reforça a confiança da empresa e pode valorizar os papéis. O CEO Carlos Lisboa destacou a estratégia focada em produtos premium, inovação e sustentabilidade para manter o crescimento e a rentabilidade, mesmo diante de desafios no mercado.

O desempenho financeiro da Ambev no terceiro trimestre de 2025 chamou atenção ao registrar um crescimento significativo de 36,4% no lucro líquido. Esse avanço expressivo, impulsionado principalmente pela redução nas despesas com imposto de renda, levanta questões importantes sobre os fatores que influenciam os resultados da companhia e o impacto do programa de recompra de ações recentemente aprovado. Vamos analisar em detalhes esses números e o que eles indicam para investidores e o mercado.

Desempenho financeiro da Ambev no 3º trimestre de 2025

O desempenho financeiro da Ambev no terceiro trimestre de 2025 mostrou resultados muito positivos. A empresa registrou um lucro líquido de R$ 3,3 bilhões, o que representa um aumento de 36,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi influenciado principalmente pela redução nas despesas com imposto de renda e contribuição social, que caíram 29,4% no trimestre.

Além disso, a receita líquida da Ambev também cresceu, alcançando R$ 21,4 bilhões, um aumento de 7,5% em comparação ao terceiro trimestre de 2024. Esse resultado demonstra que a empresa conseguiu aumentar suas vendas, mesmo com uma leve queda no volume orgânico de bebidas, que recuou 0,4%. A receita líquida por hectolitro subiu 8,0%, refletindo a estratégia da companhia em focar em produtos com maior valor agregado.

Outro ponto importante foi o EBITDA ajustado, que atingiu R$ 7,9 bilhões, um crescimento de 13,2% na comparação anual. A margem EBITDA ajustada ficou em 37,0%, um aumento de 2,7 pontos percentuais. Isso indica que a Ambev conseguiu melhorar sua eficiência operacional, controlando custos e despesas para aumentar a rentabilidade.

O CEO Carlos Lisboa destacou que o desempenho reflete a força da marca e a capacidade da empresa em se adaptar ao mercado. Ele também ressaltou o programa de recompra de ações aprovado no trimestre, que pode beneficiar os acionistas ao reduzir o número de ações em circulação e aumentar o valor por ação.

Mesmo com desafios no volume de vendas, a Ambev mostrou resiliência e foco na rentabilidade. A combinação de crescimento na receita líquida, controle de custos e redução de impostos contribuiu para um trimestre sólido. Esses resultados reforçam a posição da empresa como líder no setor de bebidas no Brasil e indicam perspectivas positivas para os próximos meses.

Investidores e analistas acompanham de perto esses números, pois eles refletem a saúde financeira da empresa e sua capacidade de gerar valor. A Ambev continua investindo em inovação, marketing e expansão de portfólio para manter o crescimento sustentável e atender às demandas do mercado.

Em resumo, o terceiro trimestre de 2025 foi marcado por avanços significativos no desempenho financeiro da Ambev. A empresa conseguiu equilibrar crescimento de receita com eficiência operacional, o que é fundamental para enfrentar um cenário econômico desafiador. Esses resultados são um indicativo claro do potencial da companhia para continuar crescendo e entregando valor aos seus acionistas.

Análise do EBITDA ajustado e margem EBITDA

O EBITDA ajustado é um indicador financeiro muito usado para medir o desempenho operacional de uma empresa, como a Ambev. Ele mostra o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, mas já com alguns ajustes para refletir melhor a realidade do negócio. Esse número ajuda investidores e gestores a entenderem como a empresa está gerando caixa com suas operações principais.

No terceiro trimestre de 2025, a Ambev apresentou um EBITDA ajustado de R$ 7,9 bilhões, o que representa um crescimento de 13,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento indica que a companhia conseguiu melhorar sua eficiência e controlar custos, mesmo diante de desafios no mercado.

A margem EBITDA ajustada, que é a relação entre o EBITDA ajustado e a receita líquida, também teve uma evolução positiva. Ela alcançou 37,0%, subindo 2,7 pontos percentuais em comparação ao trimestre anterior. Essa margem mostra a porcentagem da receita que sobra para cobrir despesas financeiras, impostos e gerar lucro.

Esse crescimento na margem é um sinal claro de que a Ambev está conseguindo operar com mais eficiência. A empresa tem focado em estratégias para reduzir gastos e otimizar processos, sem perder qualidade nos produtos e serviços oferecidos. Isso é fundamental para manter a competitividade no setor de bebidas.

Além disso, a margem EBITDA ajustada é um parâmetro importante para comparar o desempenho da Ambev com outras empresas do mesmo segmento. Uma margem maior indica maior capacidade de gerar lucro operacional, o que pode atrair mais investidores e valorizar as ações da companhia.

É importante destacar que o EBITDA ajustado não considera despesas financeiras e impostos, por isso ele não mostra o lucro final da empresa. Mas, mesmo assim, é um indicador muito útil para avaliar a saúde financeira e a eficiência operacional da Ambev.

Outro ponto relevante é que a empresa tem investido em inovação e marketing para aumentar a receita líquida por hectolitro, o que ajuda a melhorar o EBITDA ajustado. Produtos com maior valor agregado contribuem para uma margem melhor e maior rentabilidade.

Em resumo, a análise do EBITDA ajustado e da margem EBITDA mostra que a Ambev está em um caminho sólido de crescimento e eficiência. Esses indicadores refletem a capacidade da empresa em gerar caixa e lucro operacional, mesmo em um cenário econômico desafiador. Isso é fundamental para garantir sustentabilidade e retorno aos acionistas no longo prazo.

Crescimento da receita líquida e queda no volume orgânico

A receita líquida da Ambev no terceiro trimestre de 2025 apresentou um crescimento significativo, chegando a R$ 21,4 bilhões. Esse aumento de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior mostra que a empresa conseguiu vender mais, mesmo com alguns desafios no mercado. A receita líquida é o valor total das vendas, já descontados impostos e devoluções, e é um dos principais indicadores para avaliar o desempenho da empresa.

Apesar do crescimento na receita, o volume orgânico de bebidas teve uma leve queda de 0,4%. O volume orgânico representa a quantidade de produtos vendidos sem considerar aquisições ou vendas de ativos. Essa redução pode indicar mudanças no comportamento dos consumidores ou desafios no mercado, como a concorrência e variações econômicas.

Mesmo com essa queda no volume, a Ambev conseguiu aumentar a receita líquida por hectolitro em 8,0%. Isso significa que a empresa vendeu produtos com maior valor agregado, como bebidas premium e especiais, que têm preços mais altos. Essa estratégia ajuda a compensar a redução no volume e melhora a rentabilidade.

É importante destacar que a combinação de crescimento na receita líquida e queda no volume orgânico não é incomum em setores maduros, onde as empresas buscam maximizar o valor das vendas ao invés de apenas aumentar a quantidade. A Ambev tem focado em inovação e diversificação do portfólio para atrair consumidores que buscam produtos diferenciados.

Além disso, a empresa investe em campanhas de marketing e em canais de venda que valorizam esses produtos premium. Isso ajuda a aumentar o ticket médio e a fidelizar clientes, o que é essencial para manter a receita em alta mesmo com volumes menores.

Outro fator que contribui para esse cenário é o controle de preços e promoções, que a Ambev utiliza para equilibrar a demanda e a rentabilidade. Ajustes estratégicos nos preços podem influenciar diretamente a receita líquida, mesmo quando o volume de vendas oscila.

Para investidores, esses números indicam que a Ambev está conseguindo adaptar seu modelo de negócios para um mercado mais competitivo. O foco em produtos de maior valor e a gestão eficiente dos canais de venda são pontos positivos para o crescimento sustentável da empresa.

Portanto, o crescimento da receita líquida aliado à queda no volume orgânico reflete uma estratégia bem pensada, que prioriza a qualidade das vendas e a rentabilidade. Essa abordagem pode ajudar a Ambev a se destacar no setor e a manter sua liderança no mercado brasileiro de bebidas.

Programa de recompra de ações aprovado pelo Conselho

O programa de recompra de ações aprovado pelo Conselho da Ambev é uma estratégia importante para a empresa e seus acionistas. Essa prática consiste na compra de ações próprias no mercado, o que pode ajudar a valorizar os papéis e aumentar o lucro por ação.

Quando a empresa recompra suas ações, o número total de ações em circulação diminui. Isso faz com que cada ação represente uma fatia maior do negócio, o que pode ser positivo para os investidores. Além disso, a recompra pode sinalizar confiança da empresa no seu próprio desempenho futuro.

A Ambev aprovou um programa para recomprar até 100 milhões de ações ordinárias. Essa quantidade representa uma parcela significativa do capital social da companhia, mostrando o compromisso da empresa em usar seus recursos para beneficiar os acionistas.

O programa de recompra também pode ajudar a melhorar indicadores financeiros, como o lucro por ação (LPA). Com menos ações disponíveis no mercado, o LPA tende a subir, mesmo que o lucro líquido permaneça estável. Isso pode tornar as ações da Ambev mais atraentes para investidores.

Outro ponto importante é que a recompra de ações pode ser usada para ajustar o capital da empresa em momentos de mercado volátil. Se as ações estiverem com preços considerados atrativos, a empresa pode aproveitar para comprar e, assim, otimizar a estrutura de capital.

Vale lembrar que a recompra não é uma obrigação, mas uma ferramenta estratégica. A Ambev vai decidir quando e como comprar as ações, respeitando os limites estabelecidos pelo programa e as condições do mercado.

Além disso, a recompra pode ser vista como uma forma de retorno de capital aos acionistas, diferente do pagamento de dividendos. Ela pode ser vantajosa em termos fiscais para alguns investidores, dependendo do perfil de cada um.

É comum que empresas líderes de mercado, como a Ambev, utilizem programas de recompra para fortalecer a confiança dos investidores e sinalizar a saúde financeira. Isso pode influenciar positivamente o preço das ações e a percepção do mercado.

Em resumo, o programa de recompra de ações aprovado pelo Conselho é uma medida que pode trazer benefícios para a Ambev e seus acionistas. Ele demonstra a intenção da empresa de usar seus recursos de forma estratégica e alinhada com os interesses do mercado.

Investidores devem acompanhar a execução desse programa, pois as compras de ações podem impactar o valor dos papéis e a dinâmica do mercado. A transparência nas operações e o cumprimento das regras são fundamentais para o sucesso dessa estratégia.

Perspectivas e comentários do CEO Carlos Lisboa sobre o trimestre

O CEO da Ambev, Carlos Lisboa, destacou a força da empresa no terceiro trimestre de 2025. Ele ressaltou que o crescimento do lucro líquido foi impulsionado pela redução das despesas com impostos e pela eficiência operacional. Lisboa enfatizou que esses resultados refletem o trabalho contínuo para melhorar a rentabilidade da companhia.

Carlos Lisboa também comentou sobre os desafios enfrentados no volume de vendas, que apresentou uma leve queda. Segundo ele, a Ambev está focada em ajustar seu portfólio e investir em produtos premium para aumentar a receita líquida por hectolitro. Essa estratégia visa manter a competitividade e atender às demandas dos consumidores.

O CEO mencionou o programa de recompra de ações aprovado pelo Conselho, destacando que essa iniciativa demonstra confiança na solidez financeira da empresa. Lisboa acredita que a recompra pode beneficiar os acionistas ao aumentar o valor das ações e fortalecer a estrutura de capital.

Além disso, Lisboa falou sobre a importância da inovação e do marketing para impulsionar o crescimento sustentável. Ele ressaltou que a Ambev continua investindo em novas categorias de bebidas e em canais digitais para ampliar o alcance e melhorar a experiência do cliente.

O executivo também destacou o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Segundo ele, essas práticas são essenciais para garantir o desenvolvimento a longo prazo e fortalecer a reputação da marca.

Lisboa comentou ainda que o cenário econômico apresenta desafios, mas a Ambev está preparada para enfrentá-los com uma gestão eficiente e foco em resultados. Ele acredita que a empresa tem capacidade para continuar entregando valor aos acionistas e crescer no mercado brasileiro.

O CEO reforçou que a estratégia da companhia é manter o equilíbrio entre crescimento e rentabilidade, buscando sempre a excelência operacional. Essa abordagem ajuda a Ambev a se destacar em um setor competitivo e a garantir sua liderança.

Para o futuro próximo, Carlos Lisboa sinalizou que a empresa continuará monitorando o mercado e ajustando suas ações conforme necessário. Ele destacou a importância de estar atento às mudanças no comportamento do consumidor e às tendências do setor.

Por fim, Lisboa agradeceu a confiança dos investidores e destacou o empenho da equipe da Ambev em alcançar os melhores resultados. Ele ressaltou que o sucesso da empresa depende do trabalho conjunto e da capacidade de inovar constantemente.

Esses comentários do CEO mostram a visão estratégica da Ambev para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades. A liderança de Carlos Lisboa é vista como um fator importante para o desempenho sólido da empresa no terceiro trimestre de 2025.