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Venda de consórcios no Brasil atinge maior patamar em 20 anos

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O mercado de consórcios no Brasil alcançou um recorde de vendas em 2025, o maior em duas décadas, impulsionado pela busca por uma alternativa de compra planejada e sem juros. Setores como veículos, imóveis e serviços registram forte crescimento, especialmente quando a taxa Selic está elevada, tornando os financiamentos tradicionais mais caros. O consórcio se destaca pela ausência de juros e parcelas fixas, oferecendo uma opção econômica e segura para adquirir bens e serviços.

O mercado de consórcios no Brasil está em alta, mostrando um crescimento impressionante. Em 2025, as vendas de novas cotas atingiram um patamar recorde, o maior em duas décadas. Isso mostra que mais e mais brasileiros estão vendo o consórcio como uma forma inteligente de planejar suas compras grandes. É uma maneira de adquirir bens e serviços sem pagar juros altos, o que é muito atraente para muita gente.

Esse aumento não é por acaso. Muitos consumidores buscam alternativas aos financiamentos tradicionais, que podem ter taxas de juros bem elevadas. O consórcio oferece uma opção mais econômica para quem não tem pressa e pode se planejar. Ele permite que as pessoas comprem carros, casas, motos e até serviços de forma organizada. Essa modalidade de compra coletiva tem ganhado a confiança do público, que vê nela uma ferramenta segura para alcançar objetivos financeiros.

Os números falam por si. A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) divulgou dados que confirmam essa tendência forte. O setor de veículos, por exemplo, teve um crescimento notável. Muitas pessoas estão optando por consórcios para trocar de carro ou comprar o primeiro. O mesmo acontece com o setor de imóveis, onde o consórcio se mostra uma porta de entrada para a casa própria. Mesmo com as oscilações da economia, o consórcio se mantém firme e crescendo.

Um dos grandes atrativos do consórcio é a flexibilidade. Existem planos para diferentes orçamentos e necessidades. Você pode escolher o valor da carta de crédito e o prazo de pagamento que melhor se encaixa no seu bolso. Além disso, a ausência de juros é um diferencial enorme. O consorciado paga apenas uma taxa de administração, que geralmente é bem menor do que os juros de um financiamento. Isso torna o consórcio uma opção mais acessível a longo prazo.

A educação financeira também tem um papel importante nesse cenário. As pessoas estão mais conscientes sobre como gastar seu dinheiro. Elas buscam formas de economizar e fazer investimentos inteligentes. O consórcio se encaixa perfeitamente nessa busca por planejamento e economia. Ele incentiva a disciplina financeira, pois o consorciado precisa pagar as parcelas em dia para participar dos sorteios e lances. Essa disciplina ajuda a construir um patrimônio de forma gradual e segura.

O crescimento do consórcio também reflete a confiança no sistema. As administradoras de consórcio são reguladas pelo Banco Central, o que traz mais segurança para os participantes. Essa regulamentação garante que as regras sejam claras e que os direitos dos consorciados sejam protegidos. É um ambiente de negócios transparente, onde as pessoas podem confiar que seus investimentos estão seguros. Isso é fundamental para que o mercado continue a expandir.

Olhando para o futuro, a tendência é que o consórcio continue a ser uma força no mercado brasileiro. Com a busca por alternativas de crédito mais baratas e a valorização do planejamento financeiro, essa modalidade deve atrair ainda mais gente. É uma ferramenta que se adapta bem às diferentes realidades financeiras, desde quem busca um bem de alto valor até quem quer planejar a compra de um serviço. O consórcio se consolida como uma escolha inteligente para quem quer realizar sonhos sem comprometer demais o orçamento.

As empresas que oferecem consórcios também estão inovando. Elas criam novos produtos e serviços para atender às demandas do mercado. A digitalização, por exemplo, facilitou muito o acesso aos consórcios. Hoje, é possível fazer simulações e até contratar cotas online, de forma rápida e prática. Essa modernização ajuda a atrair um público mais jovem e conectado, que busca soluções financeiras eficientes e sem burocracia. O consórcio está se adaptando aos novos tempos e às novas necessidades dos consumidores.

Em resumo, o crescimento das vendas de consórcios no Brasil é um sinal claro de que os brasileiros estão buscando formas mais inteligentes e econômicas de realizar seus projetos. Seja para comprar um carro, uma casa ou planejar uma viagem, o consórcio se mostra uma opção sólida e confiável. É um mercado que se fortalece a cada ano, impulsionado pela busca por economia e planejamento financeiro. Essa modalidade de crédito tem um futuro promissor no país.

O mercado de consórcios no Brasil é bem variado, com diferentes tipos de bens e serviços que as pessoas podem adquirir. Os setores mais conhecidos são os de veículos, imóveis e serviços. Cada um tem suas próprias características e atrai um tipo diferente de público. Entender essas diferenças ajuda a ver como o consórcio se encaixa em várias necessidades.

O consórcio de veículos, por exemplo, é um dos mais populares. Ele inclui carros, motos, caminhões e até máquinas agrícolas. Muita gente escolhe essa opção para trocar de carro ou comprar o primeiro veículo. A grande vantagem é não pagar juros, o que torna a compra mais barata no final. As parcelas são fixas e cabem no bolso, facilitando o planejamento financeiro. Esse setor costuma ter um volume alto de vendas, pois a demanda por veículos é constante no país.

Já o consórcio de imóveis é voltado para quem sonha com a casa própria, um apartamento, um terreno ou até mesmo para construir ou reformar. Este é um dos consórcios de maior valor, pois os bens são mais caros. Mesmo assim, ele atrai muitos brasileiros. A ausência de juros é ainda mais sentida aqui, pois os financiamentos imobiliários tradicionais têm juros bem altos. O consórcio de imóveis é uma forma de poupar e planejar a compra de um bem de alto valor a longo prazo, com mais segurança.

O setor de consórcio de serviços, embora menos conhecido que os outros dois, vem crescendo bastante. Ele permite que as pessoas paguem por viagens, cirurgias plásticas, tratamentos odontológicos, cursos de pós-graduação e até festas de casamento. É uma forma de planejar gastos maiores com serviços que não cabem no orçamento de uma vez só. A flexibilidade é um ponto forte, pois o consorciado pode usar a carta de crédito para diferentes tipos de serviços, desde que se encaixem nas regras do grupo.

Quando comparamos esses setores, vemos que o de veículos e o de imóveis são os que mais movimentam o mercado. Eles representam a maior parte das cotas vendidas e dos créditos concedidos. Isso acontece porque a necessidade de ter um carro ou uma casa é muito forte na cultura brasileira. As pessoas buscam essas conquistas como metas de vida. O consórcio oferece um caminho acessível para realizar esses sonhos sem se endividar com juros abusivos.

O crescimento geral do mercado de consórcios, como vimos antes, impulsiona todos esses setores. Quando a economia está mais estável e as pessoas buscam alternativas de crédito, o consórcio se destaca. A facilidade de adesão e a transparência das regras também contribuem para que mais gente confie nessa modalidade. As administradoras de consórcio trabalham para oferecer planos que atendam às diferentes demandas de cada setor, tornando o produto ainda mais atraente.

Por exemplo, no consórcio de veículos, a variedade de modelos e marcas disponíveis para compra com a carta de crédito é enorme. Isso dá liberdade ao consorciado para escolher exatamente o que ele precisa. No caso dos imóveis, a carta de crédito pode ser usada para comprar um imóvel novo ou usado, residencial ou comercial, em qualquer lugar do Brasil. Essa versatilidade é um grande benefício.

Para o consórcio de serviços, a grande vantagem é a possibilidade de planejar gastos que, muitas vezes, são vistos como luxo ou inacessíveis. Uma viagem internacional, por exemplo, pode ser planejada com antecedência e paga em parcelas que cabem no bolso. Isso democratiza o acesso a esses serviços e permite que mais pessoas realizem seus desejos sem comprometer a saúde financeira.

Em resumo, cada setor do mercado de consórcios tem seu valor e atende a uma necessidade específica. Enquanto veículos e imóveis dominam em volume, o setor de serviços mostra um crescimento promissor. A força do consórcio está em sua capacidade de oferecer uma alternativa de compra planejada e sem juros, adaptando-se aos diferentes sonhos e objetivos dos brasileiros. Essa diversidade é o que torna o consórcio uma ferramenta financeira tão poderosa e em constante expansão.

A taxa Selic é um termo que você provavelmente já ouviu falar. Ela é a taxa básica de juros da economia brasileira. Pense nela como um termômetro que indica o custo do dinheiro no país. Quando a Selic sobe, fica mais caro pegar dinheiro emprestado. Quando ela desce, fica mais barato. Essa taxa é definida pelo Banco Central e influencia diretamente os juros de empréstimos, financiamentos e investimentos.

Agora, como isso afeta o mercado de consórcios? É uma relação interessante. O consórcio, por sua natureza, não cobra juros. Em vez disso, você paga uma taxa de administração e um fundo comum. Isso significa que, independentemente de a Selic estar alta ou baixa, a sua parcela do consórcio não muda por causa dos juros. Essa é uma das grandes vantagens do consórcio, especialmente em cenários de juros elevados.

Quando a taxa Selic está alta, os financiamentos tradicionais ficam muito caros. Pessoas que querem comprar um carro ou uma casa, por exemplo, veem as parcelas dos empréstimos subirem bastante. Nesse cenário, o consórcio se torna uma opção muito mais atraente. Ele oferece uma forma de adquirir bens sem ter que lidar com os juros altos que os bancos cobram. Por isso, em períodos de Selic alta, a procura por consórcios tende a aumentar.

Muitos brasileiros percebem essa diferença e optam pelo consórcio para fugir dos juros. É uma estratégia inteligente para quem busca economia e planejamento. A estabilidade das parcelas do consórcio, sem a surpresa dos juros flutuantes, dá mais segurança financeira. Isso é crucial para quem planeja uma compra de longo prazo, como um imóvel ou um veículo.

Por outro lado, quando a taxa Selic está baixa, o impacto no consórcio é menos direto. Os financiamentos podem ficar um pouco mais baratos, mas ainda assim, eles cobram juros. O consórcio continua sendo uma alternativa sem juros, o que sempre será uma vantagem. Mesmo com a Selic baixa, a taxa de administração do consórcio geralmente é mais competitiva do que os juros de qualquer financiamento. Então, ele mantém sua atratividade.

É importante lembrar que o consórcio é uma ferramenta de planejamento. Ele não é um empréstimo. Você entra em um grupo e contribui mensalmente para um fundo. Com esse fundo, os participantes são contemplados por sorteio ou lance. Essa dinâmica faz com que o consórcio seja menos sensível às variações da Selic do que outras modalidades de crédito. Sua previsibilidade é um ponto forte.

O recente crescimento nas vendas de consórcios no Brasil, atingindo o maior patamar em 20 anos, pode ser em parte explicado por esse cenário da Selic. Em momentos de incerteza econômica ou de juros altos, as pessoas buscam segurança e economia. O consórcio oferece exatamente isso: um caminho para realizar grandes compras de forma planejada e sem a preocupação com os juros que pesam no orçamento.

Além disso, a Selic alta pode desestimular o consumo imediato e incentivar a poupança e o planejamento. O consórcio se encaixa perfeitamente nesse comportamento. Ele é uma forma de poupança forçada, onde você guarda dinheiro para um objetivo específico. Essa disciplina financeira é valorizada em tempos de economia mais apertada.

As administradoras de consórcio também se beneficiam desse cenário. Elas podem oferecer produtos ainda mais competitivos, destacando a ausência de juros como um grande diferencial. A comunicação sobre os benefícios do consórcio se torna mais eficaz quando comparada aos custos dos financiamentos tradicionais, que são diretamente afetados pela Selic.

Portanto, a taxa Selic tem um impacto significativo, embora indireto, no mercado de consórcios. Ela influencia a decisão do consumidor ao comparar opções de crédito. Quanto mais alta a Selic, mais o consórcio se destaca como uma alternativa econômica e inteligente para adquirir bens e serviços. Essa relação ajuda a explicar por que o consórcio tem crescido tanto no Brasil, consolidando-se como uma escolha popular para o planejamento financeiro.

É fundamental que o consumidor entenda essa dinâmica. Ao escolher um consórcio, ele está optando por um caminho diferente do financiamento bancário. Um caminho que oferece mais controle sobre os custos e uma maior previsibilidade nas parcelas. A Selic pode subir ou descer, mas a essência do consórcio, que é a ausência de juros, permanece a mesma, garantindo um custo final mais baixo para o consorciado.